Até 2006, pilotar aviões da FAB era função exclusiva dos homens. Naquele ano formou-se a primeira turma de aviadoras da Força Aérea Brasileira e Adriana Gonçalves foi uma das 11 mulheres integrante daquele grupo pioneiro. Seis anos mais tarde, em 2012, no posto de tenente, ela galgou mais um degrau quando se tornou a primeira mulher aviadora militar no comando de uma aeronave de reabastecimento em voo, o KC-137 que corresponde, na versão civil, ao jato quadrimotor Boeing 707, o maior de toda a frota da FAB. Na ocasião ela foi entrevistada no programa Ciranda da Cidade, da Bandeirantes, e contou alguns detalhes da gigantesca aeronave:
Não foram poucas as dificuldades que Adriana enfrentou para progredir numa carreira tão elitista. Ela também ouviu muitas piadinhas dos marmanjos, que embora militares, portanto escravos de uma rigorosa disciplina e código ético, tinham dificuldades em disfarçar um certo despeito pela invasão de sua seara pelas mulheres:
Hoje Adriana Gonçalves ostenta a patente de capitão e como ela muitas outras mulheres pilotam aviões da FAB destinados as mais variadas missões, desde os caças, passando pelos aviões Hércules de transporte de tropas até o avião presidencial cuja tripulação, em determinados voos, é comandada por uma mulher.
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