Emília Savana da Silva Borba, ou simplesmente Emilinha, carioca da gema nascida em agosto de 1922 e falecida lá mesmo no Rio de Janeiro em outubro de 2005, começou sua vida artística num momento de grande ebulição do carnaval brasileiro.
Era o tempo das marchinhas e dos bailes de salão e Emilinha Borba acabou sendo uma das cantoras que mais gravou carnaval no Brasil e só músicas de bom gosto que cairam de imediato no agrado popular, tanto que elas são conhecidas até dos mais jovens que nunca frequentaram bailes carnavalescos.
Em 1999, Emilinha Borba participou do programa Balanço Geral que eu apresentava diariamente, a partir das 8 da noite, na rádio Bandeirantes AM.
Inesquecível aquele momento não apenas pelas estórias que ela nos contou como, e, principalmente, pelas marchinhas que ela relembrou:
Emilinha Borba assinou contrato com a Nacional do Rio em 1943 e lá permaneceu durante 27 anos sendo, sem a menor dúvida, o nome de maior popularidade numa constelação só de astros e estrelas. Mesmo com contrato exclusivo com a Nacional era comum sua presença aqui na Bandeirantes, até pelos laços de amizade entre os diretores das duas emissôras.
Em janeiro de 1951, por exemplo, foi no auditório da rádio Bandeirantes de São Paulo, na rua Paula Souza, que Emilinha Borba lançou seu sucesso de carnaval para aquele ano, um dos maiores entre todas as marchinhas já gravadas no Brasil.
Neste mês de fevereiro, dos arquivos do CEDOM, Centro de Documentação e Memória da Rádio Bandeirantes, vamos postar muitos arquivos com entrevistas de saudosos artistas que abrilhantaram o carnaval do Brasil nos últimos 80 anos.
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