Nem Hebe escapou da violência no Morumbi

A insegurança em determinados bairros de São Paulo não é de hoje que desafia aqueles que tem a obrigação de combate-la. No Morumbi, por exemplo, além da violência já vir de muito longe, a cada dia só aumenta.  Por se tratar de um bairro considerado nobre, via de regra as vítimas são figuras notórias e, como tal, a repercussão do crime, seja roubo, furto, homicídio ou latrocínio, costuma render providencias imediatas. Mas, como não existe manchete que resista mais que 72 horas, assim que os holofotes se apagam, o policiamento também desaparece. Se nos bairros mais populares a violência é uma constante, nas áreas nobres não é diferente apesar da vigilância particular que seus moradores contratam.  Feriado de 15 de novembro de 1993, naquele dia a vítima foi uma das figuras mais queridas da televisão brasileira.  Vamos recuar no tempo:

Como sempre, por se tratar de figura muito popular, o trabalho de investigação produziu efeito rápido e um dos dois assaltantes foi preso.  A reportagem da rádio Bandeirantes foi até a delegacia para ouvi-lo acreditando que seu depoimento também poderia render uma boa história:

Quando as vítimas são pessoas muito conhecidas, as histórias permanecem nos anais da polícia, nos arquivos do rádio e na memória das pessoas, como esse assalto na casa de Hebe Camargo em 1993.

Milton Parron

Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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