Depois de governar o País durante 15 anos pelo regime ditatorial, Getúlio Vargas foi deposto no dia 29 de outubro de 1945 por um golpe militar que tinha à frente o seu próprio ministro da Guerra, general Góes Monteiro.
Passados 5 anos, Getúlio candidatou-se e voltou à presidência, porém desta vez pelo voto popular. No dia 31 de janeiro de 1951, durante sessão solene do Congresso Nacional no Palácio Tiradentes, Rio de Janeiro, sob a presidência do senador Melo Viana, Getúlio e seu vice, Café Filho, foram empossados:
Na sequência, no Palácio do Catete, então sede do governo, ocorreu a cerimônia de transmissão do cargo. O general Eurico Gaspar Dutra passou a faixa presidencial a seu sucessor Getúlio Vargas trocando com ele palavras muito breves, numa demonstração de que a amizade do passado já não era a mesma:
Desta vez Getúlio ficou bem menos tempo no cargo, a bem da verdade, não chegou a concluir o mandato. Por ter se cercado de um grupo de políticos e servidores de poucos escrúpulos, muitas irregularidades começaram a ser denunciadas contra seu governo.
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Na manhã de 24 de agosto de 1954, após tensa reunião ministerial que varou toda a noite, ao ser sugerida sua renúncia para sossegar o clima político, Getúlio anunciou que “só sairia do Catete morto” e realmente cumpriu a promessa.
Encerrada a reunião, e já recolhido em seus aposentos, escreveu um bilhete onde afirmava “sair da vida para entrar na história” e, trancado em seu quarto, desferiu um tiro certeiro no próprio coração.
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