Albert Sabin, pesquisador médico a cuja inteligência e altruísmo a humanidade deve um pleito de gratidão eterno, era natural da cidade russa de Bialystok, mais tarde incorporada a Polônia. Boa parte de sua vida o professor Sabin viveu nos Estados Unidos e foi lá que conseguiu desenvolver a vacina que leva seu nome, uma simples gotinha oral que é suficiente para livrar o ser humano da temível poliomielite que matou milhões de pessoas antes da descoberta da vacina Sabin.
Ele esteve algumas vezes no Brasil, uma delas em 1979 para receber o título de Doutor Honoris Causa na Universidade de São Paulo. Nessa época ele estava envolvido em pesquisas para descobrir um medicamento de combate ao câncer. No trecho, abaixo destacado, de uma entrevista que deu na ocasião, percebe-se que ele entendia nosso idioma e até respondia algumas perguntas em português, fruto dos conhecimentos recebidos de sua esposa brasileira, Heloisa Dunshee de Abranches, com a qual havia se casado em 1972:
A vacina contra a poliomielite desenvolvida pelo professor Albert Sabin, preparada com o vírus atenuado da pólio, eliminou efetivamente a paralisia infantil em praticamente todo o mundo e, para isso, contribuiu muito, além da eficácia do medicamento, a facilidade ao seu acesso uma vez que Sabin renunciou aos direitos de patente sobre a mesma. Um exemplo para a humanidade! O doutor Sabin, nascido em 1906, faleceu em Washington em março de 1993.
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