Há 24 anos, 25 de junho de 2000, o Brasil perdia uma de suas grandes expressões artísticas que brilhou intensamente entre meados da década de sessenta até a primeira metade dos anos setenta.
Vítima da patrulha de esquerda que o acusava de ter colaborado com o regime golpista de 64, acabou isolado. Depois de alguns anos sua reputação foi redimida pela verdade dos fatos que finalmente vieram à tona, mas era tarde demais. Seus invejosos algozes já haviam conseguido destruir sua carreira.
Sua última entrevista, pouco antes da morte, foi para a produtora Débora Raposo e veiculada nos programas da Rádio Bandeirantes, Arquivo Musical e Memória:
Wilson Simonal de Castro, carioca, nascido no dia 26 de janeiro de 1939 morreu em São Paulo no dia 25 de junho de 2000. Seu período de estrelato foi curto, mas, extremamente fértil, o suficiente para ter seu nome definitivamente inscrito na constelação de astros da MPB, para tristeza dos eternos caçadores de bruxas.
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