J.Hawilla: vida dura a do repórter

 

O bem sucedido empresário da área de promoções esportivas, culturais e artísticas, com pé fincado também no ramo de comunicações, J. Hawilla, começou sua carreira como modesto repórter de campo na rádio Bandeirantes AM. Certamente, hoje, ele não engoliria os muitos desaforos que teve de digerir naqueles tempos, especialmente quando entrevistava os personagens dos jogos assim que a partida se encerrava. É uma combinação fatal o estrelismo dos jogadores, árbitros e dirigentes quando somado ao nervosismo gerado durante o jogo que resulta invariavelmente em “patadas” injustificadas. Uma delas J.Havilla recebeu no dia 23 de novembro de 1968 ao término do jogo São Paulo 3 x Cruzeiro de Belo Horizonte 1, no Morumbi, transmitido pela Bandeirantes com o locutor Borghi Júnior. Assim que o árbitro Joaquim Gonçalves apitou o final, o repórter correu para o zagueiro Jurandir, do São Paulo e deu-se o inesperado:

http://webcast.sambatech.com.br/002E76/account/65/14/media/audio/2c9f94b63608c22701360ce961170404/JURANDIR.mp3
Tanto mais inesperada aquela reação, pelo fato de Jurandir ter sido sempre uma pessoa educada, comedida. Zagueiro dos bons que chegou a ser convocado para a seleção brasileira campeã do mundial de 1962, no Chile, na reserva de Zózimo, Jurandir viria a falecer no dia 6 de março de 1996, aos 55 anos de idade.

Milton Parron

Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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