Nem todos entendem que o pugilismo seja uma modalidade esportiva dada a sua violência. Então, como explicar o aumento do número de fanáticos pelo UFC que é muito mais violento? A explicação mais lógica talvez seja pela ausência no boxe atual, de figuras carismáticas como Joe Frazier, Muhammad Ali, Joe Louis, Rocky Marciano, Floyd Patterson, Sonny Liston, George Foreman, Evander Holyfield e Mike Tyson, todos eles peso pesados, lembrando que no boxe existem outras 14 categorias.
No Brasil o nome mais enaltecido é o de Éder Jofre, campeão mundial por duas categorias. Mas já tivemos outros campeões, um deles Miguel de Oliveira, detentor mundial em 1975 do cinturão dos médios-ligeiros, título que obteve a duras penas depois de dois fracassos, em 1973 e 1974 contra Koichí Wajima. Em 1975, Miguel se preparou com muito mais empenho para uma terceira luta pelo título e essa nova fase de preparo incluiu uma luta realizada há 42 anos, no dia 27 de julho de 1974 no ginásio do Pacaembú, contra o panamenho Dino Del Cid transmitida pela rádio Bandeirantes com Borghi Júnior, comentários de Luis Augusto Maltoni e reportagens de Chico de Assis::
A terceira luta de Miguel de Oliveira pelo título mundial dos médios ligeiros foi contra o espanhol José Duran, realizada no Principado de Mônaco. Dessa vez o brasileiro venceu. Com 56 lutas, 50 vitórias, 25 nocautes, Miguel de Oliveira encerrou sua carreira e atualmente vive em sua cidade natal, São Manuel, onde possui uma academia de boxe.
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