Há um ano, no dia 17 de julho, o querido José Paulo de Andrade nos deixou.
Durante 58 anos, ele foi um dos mais diligentes colaboradores das empresas que integram o Grupo Bandeirantes de Comunicações, em especial a rádio e a TV Bandeirantes.
Começou em 1962, como simples rádio escuta do plantão esportivo da rádio América, que integrava o grupo. Em 1963, já fazia as primeiras reportagens e, logo após, também, começou a narrar jogos.
Uma de suas primeiras narrações foi do jogo Paulista de Jundiaí e Barretos, que decidiu a segunda divisão do Campeonato Paulista no dia 6 de dezembro de 1968.
Em 1975, José Paulo deixou o esporte e passou para o jornalismo geral, integrando a equipe dos Titulares da Notícia, que ele próprio viria a comandar algum tempo depois.
Concomitantemente com a apresentação de O Pulo do Gato, em 1978 também assumiu a apresentação do Jornal Gente, ao lado de Salomão Esper.
Avesso a atitudes mal explicadas dos homens públicos, José Paulo cobrava os faltosos sem rodeios e, por isso, volta e meia batia de frente com políticos que tinham o vício de intimidar seus interlocutores na base do grito e das ameaças.
Ocorre que, além da coragem e da independência, alicerçadas em sua honradez , José Paulo de Andrade sempre se munia de farta documentação antes de criticar ou de fazer denúncias públicas. Engolir desaforos nunca engoliu, partisse de quem fosse.
Com o governador Orestes Quércia, o tempo esquentou. E com o deputado Januário Mantelli Neto, além de esquentar, o político também resolveu baixar o nível da discussão:
José Paulo de Andrade, um ano de sua ausência, porém, sua presença continua constante em função dos exemplos que deixou.
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