O futebol é um esporte fascinante não apenas pelas surpresas dentro de campo como também pelos inesperados fora do gramado. Notáveis nas tribunas e arquibancadas chamam a atenção tanto quanto os jogadores em campo, assim como os bate-bocas entre dirigentes e as discussões acaloradas entre atletas que são colegas da mesma equipe. E o que dizer dos animais invadindo o gramado: cães, porcos e carneiros os mais comuns, árbitros involuntariamente fazendo gols, dando e tomando pescoções de jogadores, de torcedores, dirigentes e por aí vai.
Sergio Bernardino, o Serginho Chulapa, tão identificado com o Santos, do qual foi jogador e técnico em várias ocasiões, é um exemplo. Deixou de ser convocado para a Copa de 1978 porque estava suspenso por um ano por ter agredido um bandeirinha.
À propósito, é interessante lembrar que a grande chance da vida profissional de Serginho quem lhe deu foi o São Paulo FC, ao qual retribuiu jogando 399 partidas e marcando 242 gols, sendo o maior goleador da história do Tricolor. Um dos gols dessa longa lista foi marcado justamente contra o Santos, esse clube com o qual ele tanto se identifica desde 1986. O gol referido foi no dia 12 de maio de 1979, um clássico onde aconteceram vários dos inesperados acima descritos:
Por oportuno, para quem gosta de estatísticas, São Paulo e Santos já se enfrentaram 315 vezes pelos mais variados torneios e campeonatos, tendo o São Paulo vencido em 135 ocasiões, o Santos em outras 106 e em 74 jogos o placar terminou em empates Também em número de gols o tricolor está na frente com 521 e o Santos com 451. Nessa estatística o último jogo computado foi o do dia 20 de junho de 2021 pelo campeonato brasileiro, com vitória do Santos por 2 a 0.
Milton Parron
pelo time da Vibra na #Band.
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