Dia 2 de agosto foi a data de aniversário da morte do “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga. Há 32 anos ele nos deixou. Muitas vezes “Lua” participou de programas da Rádio Bandeirantes, desde os tempos em que os estúdios estavam localizados na rua Paula Souza, região do mercado central. Um deles, de enorme popularidade, chamava-se Nas Quebradas do Sertão.
Em 1984, seus apresentadores, os irmãos Amorim Filho e Expedito Duarte, receberam Luiz Gonzaga que, entre outros assuntos, falou de sua parceria com o genial Humberto Teixeira que resultou em dezenas de músicas que hoje são verdadeiras referencias. Gonzaga se dedicava quase que exclusivamente ao gênero baião quando conheceu Humberto Teixeira e foi exatamente por causa da exigência de Humberto para que investissem em outros ritmos que nasceu um dos maiores clássicos da nossa MPB:
A gravação original de Asa Branca, na voz do próprio Luiz Gonzaga, foi feita no dia 3 de março de 1947 e tudo que Humberto Teixeira tinha previsto aconteceu. Asa Branca voou para muito longe, ultrapassou as nossas divisas e foi gravada e regravada centenas de vezes aqui e lá fora por artistas famosos e por gente desconhecida. O grego Demis Roussos gravou em inglês, mas na Ásia, por exemplo, Asa Branca também foi parar nos discos da Coreia, da China, do Japão…
Advogado, compositor e político, o cearense de Iguatu, Humberto Teixeira, faleceu no Rio de Janeiro em outubro de 1979 aos 64 anos de idade. Seu parceiro em Asa Branca, e muitas mais, Luiz Gonzaga, pernambucano de Exu, morreu em Recife em agosto de 1989, aos 77 anos de idade.
Milton Parron
pelo time da Vibra na #Band.
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