PAI JAÚ, SARAVÁ SÃO JORGE

JAU

Neco, Amílcar, Grané, o grande Gilmar dos Santos Neves, Teleco, Servílio, Claudio, Luizinho, Baltazar, Idário, Cabeção, são alguns nomes que a nação corintiana guarda na memória com muito carinho. Um deles, porém, extrapolou as quatro linhas. Chamava-se Euclydes Barbosa, zagueiro raçudo que tinha uma impulsão fora do comum, “voava alto” como diziam os cronistas de sua época e por causa disso recebeu o apelido do hidroavião brasileiro que tinha feito a pioneira travessia do Atlântico Sul: Jahú. Jogou no Corinthians de 1932 a 1938 e encerrada sua carreira profissional, tornou-se pai de santo: Pai Jaú. Fora dos gramados continuou ajudando o time à sua maneira comparecendo volta e meia à concentração dos jogadores ou recebendo em seu terreiro os atletas os quais abençoava desejando-lhes boa sorte e vitórias, claro. Estevan Sangirardi, criador do Show de Rádio, aqui na Bandeirantes entre 1982 e 1989 e também em outras emissoras, inspirou-se no Paí Jaú ao criar um dos personagens mais queridos da torcida corintiana:

Euclydes Barbosa, o Pai Jaú, na foto o segundo a partir da esquerda, morreu no dia 26 de dezembro de 1988, aos 82 anos de idade.

Milton Parron

Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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