Acusados de intimidar testemunhas e ocultar provas sobre a investigação do desvio de 161 milhões de dólares para o exterior, o ex-prefeito Paulo Maluf e seu filho Flávio tiveram mandados de prisão expedidos contra eles e se apressaram em se entregar à Polícia Federal no dia 10 de setembro de 2005. Maluf, pelos microfones da Bandeirantes, manifestou-se indignado, não com a sentença que lhe foi imposta, mas, para surpresa geral, com a “boia” servida na cadeia:
Se foi praga do próprio Maluf ou se foi um castigo contra aquele que se julgava no direito de atirar a primeira pedra, não se sabe, mas a verdade é que os integrantes da Lava Jato seguiram à risca os ensinamentos de Lula, de que ninguém está acima da lei. Por essa razão, no dia 7 de abril de 2018, trataram de dar-lhe o mesmo remédio que Maluf tinha experimentado 13 anos antes.
Essa é uma lição bíblica: antes de aconselhar o castigo que deva ser aplicado aos seus semelhantes, dê uma olhadinha para o próprio umbigo!
Adicionar comentário