CIRCO SEYSSEL TRANSFORMADO EM CINZAS

ARRELIA
Dia 21 de dezembro de 1952: um incêndio destruiu o circo Seyssel, que estava armado nos baixos do viaduto Santa Ifigênia, no centro de São Paulo. O circo tinha sido criado em 1922 e quando pegou fogo estava na sua direção Henrique, filho do fundador. Outros membros da família, Walter e Waldemar também faziam parte da sociedade, no picadeiro eram palhaços e, contrariando o dito popular, naquele dia choraram diante dos microfones da rádio Bandeirantes que foi a primeira a chegar ao local do incêndio por volta das 5 horas da manhã com o repórter José Carlos de Moraes: Aquele incêndio foi determinante para que um dos palhaços mais queridos dos adultos e crianças daqueles tempos, Waldemar Seyssel, o Arrelia, desgostoso com o acontecimento e cansado do esforço que a vida no circo demandava, se desligasse do grupo familiar que compunha o circo Seyssel, com 28 membros. No mesmo ano de 1952 Arrelia passou a ter um quadro semanal no programa Bar Antarctica, na rádio Bandeirantes e, dado o seu sucesso, em 1954 foi contratado pela TV Record onde criou o Cirquinho do Arrelia imortalizando o seu humor ingênuo de palhaço com jeito de “gentleman” ao lado do parceiro, seu sobrinho, Walter Seyssel, o Pimentinha. Foram quase 20 anos de sucesso estrondoso até que ambos se retirassem de cena definitivamente.

Milton Parron

Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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