Incrível, mas o que a primeira e a segunda guerras mundiais, a gripe espanhola, a grande depressão em 1929, o Estado Novo, o golpe de 64, a Aids, o luto nacional pela morte do Barão do Rio Branco não conseguiram, a doença infecciosa denominada Covid, causada por um mísero vírus, além de não ser uma “gripezinha à toa” como alguns burramente ainda a consideram, conseguiu refrear a animação da maior festa popular brasileira: o Carnaval.
Hoje, em relação ao Carnaval vibrante de outras épocas, vive-se da lembrança. Então vamos recordar! O entrudo, como era conhecido o Carnaval nos primórdios, começou no Brasil em meados do século XIX e ganhou extraordinária expressão já no comecinho do século seguinte.
No começo resumia-se a bailes, com músicas de compasso lento, depois ganhou as ruas com as primeiras manifestações em grupos por intermédio dos blocos, cordões e ranchos e um pouco mais tarde surgiram as grandes sociedades, os corsos e as escolas de samba.
Os ranchos, tradição carnavalesca lá do Rio de Janeiro, desfilavam na terça feira de Carnaval ao som de marchas de andamento cadenciado, melodias líricas e versos rebuscados como se pode notar no flagrante aqui registrado durante o desfile de Carnaval nas ruas cariocas no ano de 1912:
Fevereiro, mesmo que a festa caia em março, é considerado o mês do Carnaval no Brasil. Este ano, por causa da Covid, nova transferência de datas de alguns eventos carnavalescos e cancelamento de outros, o que não é nenhuma novidade.
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No passado já tivemos transferência de datas do Carnaval por motivos diversos, e, ao final, o povão festejou duas vezes, ou seja, na data oficial e na data para o qual a festa foi transferida. E este ano, como será?
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