1942, o mundo entrava no terceiro ano de uma guerra que se espalhara por todos os continentes. Apesar do Brasil ter se mantido neutro, até então, navios mercantes foram torpedeados em nosso próprio mar territorial fortalecendo a necessidade de uma tomada de posição do presidente Getúlio Vargas. Movimentos estudantis em favor da causa aliada pressionando o governo, e, uma reunião dos chanceleres de todos os países das três Américas realizada no Rio de Janeiro foram decisivas para que Getúlio deixasse a omissão de lado. Ao término do encontro de chanceleres, o representante do México, Antonio Padilha, falou em nome de seus pares:
A clássica burocracia brasileira e a necessidade do treinamento de nossos soldados nos Estados Unidos, atrasaram muito o embarque do 1° escalão com um total de 5 mil homens com destino à Itália o que se deu na noite de 30 de junho de 1944. No mês seguinte mais dois escalões foram embarcados e até o começo de 1945 outros dois num total de cinco. Além do Exército a Aeronáutica também participou com cerca de 400 homens. O total da Força Expedicionária Brasileira – FEB – combatendo na Itália durante a segunda guerra foi de 25 mil homens dos quais 454 foram mortos em combate.
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