O carioca Roberto Martins aos 20 anos de idade, em 1929, ingressou na Guarda Civil do Rio de Janeiro. Em sua atividade policial circulava muito pela cidade e assim teve oportunidade de conhecer as rodas da boemia da Lapa e da Praça Tiradentes enturmando-se com cantores e compositores profissionais.
Pouco a pouco teve despertada sua vocação que estava muito mais para a música que para a segurança pública. Em 1990 gravei com ele um longo depoimento sobre sua carreira que, juntado a uma outra entrevista de Roberto Martins para o produtor Fernando Faro, resultaram no programa Memória levado ao ar em 1992 quando do seu falecimento. Como compositor, embora já tendo algumas de suas músicas gravadas, somente em 1936 Roberto Martins começou a ser conhecido em todo o Brasil:
Roberto Martins é autor de 395 músicas gravadas, 197 sambas, 97 marchas, 16 batucadas, além de chorinhos, baiões e até boleros, rumbas e tangos. Seus maiores intérpretes foram Francisco Alves, Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves, Anjos do Inferno e Orlando Silva.
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