DONA SARAH, EXEMPLO DE “PRIMEIRA DAMA”

SARAH KUBITSCHECK

Quando o marido Juscelino assumiu a presidência da República, em janeiro de 1956, sua esposa Sarah, oriunda de família tradicional e abastada de Minas Gerais, entregou-se a tarefa altamente nobre de dedicar todo seu tempo e o prestígio que o cargo de “primeira dama” lhe conferia, para trabalhar em benefício dos mais necessitados.

À frente da entidade Pioneiras Sociais, por ela própria fundada, tendo ao lado uma porção de mulheres voluntárias e abnegadas como ela própria, dona Sarah passava o tempo distribuindo roupas, alimentos, material de construção e, principalmente acesso à educação, saúde e qualificação profissional às famílias de baixa renda ou de renda alguma.

Mesmo após a o marido ter concluído seu mandato presidencial ela continuou seu incansável trabalho no campo social. Juscelino Kubitscheck morreu num acidente automobilístico na via Dutra, no dia 22 de agosto de 1976.

Foram muitas horas entre o óbito, o velório no Rio de Janeiro e o sepultamento em Brasília que se deu já quase na madrugada de 24 para 25 daquele mês, porém, dona Sarah já beirando os 70 anos de idade, praticamente indormida, permaneceu ao lado do corpo do marido.

 Segundo confessou alguns anos mais tarde, sua força naquele momento de dor foi redobrada em função das demonstrações de carinho que o povo dedicou ao esposo e a ela própria:

Sarah Luiza Lemos Kubitscheck de Oliveira, exemplo de mãe, esposa e ser humano, primeira dama do Brasil de 1956 a 1961 durante o mandato presidencial de seu marido Juscelino Kubitscheck, nascida em 1908 faleceu em fevereiro de 1996.

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Milton Parron

Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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