Agosto é um mês marcado por acontecimentos de triste memória em nosso País, especialmente no campo político. Foi em agosto de 1976 que o ex-presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira morreu num trágico acidente na via Dutra. Também em agosto, em 1961, o presidente Jânio Quadros renunciou à presidência da República mergulhando o País numa das mais graves crises institucionais de sua história. No campo artístico, nunca é demais lembrar a morte súbita da intérprete brasileira mais conhecida no exterior, Carmen Miranda, ocorrida em agosto de 1955. Porém, o fato mais chocante ocorreu no dia 24 de agosto de 1954. Naquela data o presidente Getúlio Dorneles Vargas emocionou o País ao praticar o suicídio em pleno exercício do cargo. No dia 25, o ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros, pelos microfones da Bandeirantes sintetizou o sentimento da nação comovida com o gesto extremo de Getúlio Vargas:
Assumiu o vice presidente Café Filho que também não cumpriu o mandato por motivo de doença. O sucessor, como manda a Constituição, foi Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados, que ficou no cargo somente por 4 dias, de 08 a 11 de novembro de 1955 tendo sido afastado pelos militares que desconfiavam que ele daria um golpe para impedir a posse do eleito Juscelino Kubitscheck. Com o afastamento de Carlos Luz assumiu a chefia de governo o presidente do Senado, Nereu Ramos a quem incumbiu passar a faixa presidencial a Juscelino no dia 31 de janeiro de 1956.
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