É impressionante o número de cartolas e ajudantes de cartolas que integra as delegações de clubes de futebol do Brasil nas suas viagens, principalmente ao exterior. Relacionado com a seleção brasileira, então, se assemelha ao enredo de uma ópera bufa.
Apenas para exemplificar, a Seleção que ganhou o bicampeonato mundial em 1962, viajou com 22 atletas e seis integrantes da comissão técnica e mais 17 cartolas e agregados, sem falar naqueles que foram como convidados cujos nomes não constaram para não dar o que falar.
Um detalhe curioso daquela ótima seleção e que chamou a atenção de todos, era a paixão, quase fanática, que os jogadores tinham por filmes de faroeste. Toda noite exigiam que fossem projetados pelo menos dois filmes na sala de cinema da concentração.
Desconfiado, sabendo que nem John Wayne gostava tanto de filmes de caubói, o chefe da delegação, Dr. Paulo Machado de Carvalho, certa noite mandou interromper o filme e acender as luzes. O grande goleiro daquela seleção, Gilmar dos Santos Neves, relatou anos mais tarde pela Bandeirantes, os detalhes daquele episódio:
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