O FIM MELANCÓLICO DO CABO BRUNO

cabo bruno

Florisvaldo de Oliveira, mais conhecido como Cabo Bruno, foi um ex- policial militar, acusado de mais de cinquenta mortes na periferia de São Paulo durante os anos 80. Considerado um dos personagens mais polêmicos da crônica policial paulistana, dizia-se que ele matava bandidos a soldo dos comerciantes da periferia sul da Capital.
Cabo Bruno foi preso a primeira vez em setembro de 1983 conseguindo fugir alguns dias depois do presídio Romão Gomes. Várias vezes recapturado, várias vezes também conseguiu fugir. Uma de suas prisões foi no dia 20 de março de 1985 em Belém do Pará e no dia seguinte a Bandeirantes estava em Congonhas onde ele desembarcou com forte escolta policial:

Cabo Bruno foi condenado a 113 anos de prisão, contudo, em 22 de agosto de 2012 a Justiça de Taubaté concedeu-lhe a liberdade após 27 anos de prisão, baseada em lei que prevê a liberdade definitiva para presos com bom comportamento e com cumprimento de prisão superior a vinte anos.
Pouco mais de um mês após deixar a prisão, ele foi morto com vários tiros perto de sua casa em Pindamonhangaba quando retornava de um culto religioso acompanhado de parentes que nada sofreram. Ele era o único alvo dos assassinos.

Milton Parron

Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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