No dia 26 de maio de 1968, a equipe do Dr. Euryclides de Jesus Zerbini realizou o primeiro transplante de coração da América Latina colocando o País entre os principais centros de transplantes cardíacos do planeta. Constatada a morte do doador a transferência do coração para o receptor precisa ser feita com a máxima urgência e esse fato despertou uma discussão apaixonada pelo Brasil afora: Como é que o médico tem certeza de que a pessoa está morta e sua parada cardíaca não pode ser revertida? A esse respeito o repórter da rádio Bandeirantes, Pedro Luis Ronco, conversou com o professor Euryclides Zerbini:
Em 58 anos de carreira, o professor Zerbini realizou, junto com sua equipe, mais de 40 mil cirurgias cardíacas e recebeu por seus trabalhos pioneiros, 125 títulos honoríficos e inúmeras homenagens de governos de todo o mundo. . Costumava dizer que morreria operando – e quase cumpriu o vaticínio. Faleceu de câncer em outubro de 1993, aos 81 anos, no próprio hospital que criou, inaugurou e dirigiu – o Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Muito interessante e explicativa esta matéria ,me tirou uma grande dúvida a respeito da constatação da morte de uma pessoa,sempre pensei que o coração seria o primeiro a parar e a partir dai a pessoa seria realmente dada como morta .