Mal acostumado por causa das brilhantes campanhas dos mundiais de 1958 e 1962, o torcedor brasileiro não digeriu o fracasso do nosso selecionado em 1966 na Inglaterra. Na estreia ganhamos da Bulgária por 2 a 0 e foi só. Perdemos na sequência para a Hungria por 3 a 1 e pelo mesmo placar para Portugal só restando ao selecionado canarinho o caminho de volta. É preciso dizer que o maior astro da nossa seleção, Pelé, foi verdadeiramente caçado em campo pelos búlgaros, resultando que não pode jogar contra os húngaros e contra os portuguesas repetiu-se a deslealdade ocorrida contra a Bulgária. Sobrou para o extraordinário Mané Garrincha a ingente tarefa de fazer os gols que Pelé normalmente fazia. Diz o ditado que uma andorinha não faz verão, assim também aconteceu com nosso scratch que não chegou às quartas de final. Garrincha foi um dos primeiros a embarcar de volta e entrevistado no aeroporto de Congonhas pelo repórter Borghi Júnior, falecido há pouco tempo, deu sua versão para o fracasso de nossa seleção:
Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha, foi o mais notável ponta direita da história do futebol mundial, ídolo de todas as torcidas por causa de seu futebol moleque, criativo, com dribles desconcertantes que faziam a alegria das plateias. Nascido em Magé em outubro de 1933, Garrincha morreu no Rio de Janeiro no dia 22 de janeiro de 1983.
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