A argentina Suzana Rinaldi começou a chamar a atenção de plateias, inclusive da Europa, quando decidiu cantar tangos, até então interpretados quase que exclusivamente por vozes masculinas.
Durante a ditadura militar argentina, nos anos 70, abandonou o país e exilou-se na França, onde se consolidou como a mais importante intérprete internacional do tango contemporâneo, e seu timbre de voz foi comparado ao de Edith Piaf.
Conheci Suzana Rinaldi durante o mundial de futebol realizado na Argentina em 1978. Me encantei com sua apresentação no Teatro Odeon de Buenos Ayres que esteve lotado nas quinze noites em que seu show esteve em cartaz e após um dos espetáculos procurei-a em seu camarim:
A corajosa posição de Suzana Rinaldi em defesa dos direitos humanos e sua pregação incessante em favor de um mundo de paz e justiça social lhe valeram o título de Cidadã Ilustre da Cidade de Buenos Aires e o de Embaixatriz da Boa Vontade concedido pela UNESCO. Como artista conquistou até hoje dezenas de prêmios em vários países, incluindo alguns Grammy.