Sílvio Caldas, caboclinho querido

Ele se chamava Sílvio Antônio Narciso de Figueiredo Caldas, era carioca, nascido em 1908 no bairro de São Cristóvão. Morreu em 1998, aos 89 anos de idade, em Atibaia onde viveu boa parte de sua vida. Só usava o nome completo nas formalidades exigidas por lei. Para sua legião de fãs, espalhada por todo o Brasil, ele era simplesmente Sílvio Caldas, o “caboclinho querido”, cantor que rivalizava com os maiores seresteiros de sua época nos anos 30, 40 e 50. Desde muito criança, 5 ou 6 anos de idade, Sílvio participava ativamente dos festejos de carnaval desfilando pelo Bloco da Família Ideal lá do Rio de Janeiro.

O carnaval sempre esteve nas suas veias, tanto é verdade que muitas de suas dezenas de sucessos são músicas de carnaval, entre elas, Linda Lourinha, Florisbela, Anda Luzia, Pastorinhas, Na Mão Direita, A Menina Presidência, Por Causa Dela e muitas mais. No carnaval de 1987 Silvio Caldas foi convidado para desfilar em uma escola de samba de Santos e foi lá, no hotel em que se encontrava hospedado, que o saudoso colega José Nelo Marques foi entrevista-lo para o programa Memória:

Além do disco, do rádio, da televisão e shows em teatros, Sílvio Caldas também participou de vários filmes, os mais importantes foram Carioca Maravilhosa em 1935, no mesmo ano Alô, Alô Brasil, no ano seguinte Favela dos Meus Amores, em 1940 Céu Azul e Tristezas Não Pagam Dívidas em 1945.

Sílvio Caldas

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