PROBLEMA DE LEIS NO BRASIL NÃO É A APLICAÇÃO E SIM A EXECUÇÃO

Reprodução

Na noite de 31 outubro de 2002, Suzane Von Richthofen abriu a porta da mansão da família, no Brooklin Paulista, para que os irmãos Christian e Daniel Cravinhos pudessem acessar a residência. Depois eles foram para o segundo andar do imóvel e mataram a marretadas o casal Manfred e Marísia, pais de Suzane, que dormiam. Suzane e Daniel, que namoravam há quase 3 anos, planejaram o crime e Christian ajudou na execução.

Cerca de 4 anos decorridos do crime, cinco mil pessoas inscreveram-se para ocupar um dos oitenta lugares disponíveis na plateia do Primeiro Tribunal do Júri, no Fórum da Barra Funda onde os três foram julgados no dia 17 de julho de 2006. A rádio Bandeirantes realizou uma cobertura histórica daquele julgamento que durou 5 dias. Chamou a atenção a frieza com que Suzane relatou os detalhes do crime:

A sentença só foi anunciada às 2h da madrugada do dia 22 de julho de 2006, pelo juiz Alberto Anderson Filho, que presidiu o julgamento:

Desde 2015 Suzane passou para o regime semiaberto da Penitenciária Feminina de Tremembé. Por esse regime o condenado tem a possibilidade de trabalhar e estudar fora da prisão. Daniel Cravinhos que era namorado de Suzane e um dos executores do duplo assassinato, também condenado a 39 anos de prisão, beneficiado pela progressão da pena está em regime aberto desde janeiro e seu irmão Cristian, também executor do crime, condenado a 38 anos e que desde agosto de 2017 estava cumprindo pena em liberdade, tornou a ser preso por porte de munição, por ter agredido a ex-mulher e por tentar subornar os policiais que o detiveram.

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