NEM JK SONHOU TÃO ALTO


A chegada de Juscelino Kubitscheck de Oliveira à presidência da República, em 1956, com seu programa de governo garantindo que ele faria em 5 anos uma administração equivalente a 50, significou para São Paulo a implantação definitiva da nossa indústria automobilística. Foi vital para isso a criação do GEIA, Grupo Executivo da Indústria Automobilística. Em setembro de 1956 já era inaugurada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a primeira fábrica de caminhões com motor nacional, Mercedes Benz. Tamanho foi o acontecimento que o próprio presidente JK presidiu a solenidade que foi transmitida por inteiro pela rádio Bandeirantes:

Do ponto de vista histórico é preciso dizer que a primeira fábrica de automóveis brasileiros instalou-se em Santa Bárbara D’Oeste e lá produziu, a partir de 1956, a minúscula Romi-Isetta. No mesmo ano, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, a Vemag começou a produzir, sob licença, as camionetas DKW e, a partir de 1958, também os sedans DKW que rapidamente tomaram conta da paisagem urbana das cidades. Em 1959 foi instalada a primeira fábrica da Volkswagen em nosso País, em São Bernardo do Campo, produzindo inicialmente as peruas Kombi e na sequência os sedans, até hoje chamados carinhosamente de fusquinhas.
Cinquenta e oito anos decorridos da criação do GEIA, por certo o saudoso presidente JK também ficaria espantado com os números surpreendentes da indústria automobilística que ele implantou. 2013 fechou com o recorde histórico de 3 milhões e 700 mil veículos produzidos, o que representa um aumento de 9,9% na comparação com 2012. As exportações de veículos nacionais em 2013 também atingiram seu melhor desempenho em toda a história com um crescimento de 13,5% em relação ao ano anterior, gerando US$ 16,5 milhões.

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