A insegurança em determinados bairros de São Paulo não é de hoje que desafia aqueles que tem a obrigação de combate-la. No Morumbi, por exemplo, além da violência já vir de muito longe, a cada dia só aumenta. Por se tratar de um bairro considerado nobre, via de regra as vítimas são figuras notórias e, como tal, a repercussão do crime, seja roubo, furto, homicídio ou latrocínio, costuma render providencias imediatas. Mas, como não existe manchete que resista mais que 72 horas, assim que os holofotes se apagam, o policiamento também desaparece. Se nos bairros mais populares a violência é uma constante, nas áreas nobres não é diferente apesar da vigilância particular que seus moradores contratam. Feriado de 15 de novembro de 1993, naquele dia a vítima foi uma das figuras mais queridas da televisão brasileira. Vamos recuar no tempo:
Como sempre, por se tratar de figura muito popular, o trabalho de investigação produziu efeito rápido e um dos dois assaltantes foi preso. A reportagem da rádio Bandeirantes foi até a delegacia para ouvi-lo acreditando que seu depoimento também poderia render uma boa história:
Quando as vítimas são pessoas muito conhecidas, as histórias permanecem nos anais da polícia, nos arquivos do rádio e na memória das pessoas, como esse assalto na casa de Hebe Camargo em 1993.
Comentários (1)
Milton, por que você está desvalorizando o bairro do Morumbi? Não é bem assim como se fala.
Vamos conversar?