IMPORTANTE ERA APARECER NA REVISTA DO RÁDIO

No dia do Rádio, 25 DE SETEMBRO, é importante lembrar da Revista do Rádio que foi uma das publicações mais lidas no Brasil durante muitos anos a partir de 1948 quando começou a circular. A primeira edição teve quarenta páginas, custava três cruzeiros e trouxe na capa Carmem Miranda.
Dado o sucesso passou a circular com 50 páginas; inicialmente mensal e já em 1950 tornou-se semanal, sendo a primeira do País a retratar exclusivamente as notícias do universo artístico que envolvia basicamente o rádio.
Numa pesquisa feita em 1956 pelo Ibope, apurou-se que a Revista do Rádio era a segunda mais lida no eixo Rio-São Paulo, ficando atrás somente de O Cruzeiro.
A premiação de maior prestígio voltada aos profissionais do rádio era promovida anualmente por aquela revista com a outorga de medalha e diploma: RADIALISTA DO ANO.
Em 1961, foi eleito Radialista do Ano o diretor presidente da rádio Bandeirantes, sr. João Saad:

A Revista do Rádio deixou de circular em 1970. Nos seus 22 anos de existência, foram publicadas mais de mil edições. Seu carro chefe era uma seção denominada Mexericos da Candinha onde uma personagem fictícia criada pela redação da revista publicava notas sobre a vida pessoal de cantores, apresentadores, locutores, muitos deles acreditando que se tratava de uma pessoa real. Era tamanho o sucesso dessa seção, que Roberto Carlos compôs e gravou um de seus grandes hits tendo como tema os Mexericos da Candinha

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