Gratidão, expressão inexistente na cartilha política

São incontáveis os casos de apadrinhados políticos que depois de eleitos rompem com seus padrinhos. Adhemar de Barros x Lucas Nogueira Garcez; Orestes Quercia x Fleury Filho; Paulo Maluf x Celso Pitta, Alkmin x Dória para citar apenas alguns. Celso Pitta, político inexpressivo, carioca de nascimento, de secretário das Finanças virou prefeito de São Paulo graças ao empenho e ao prestígio de seu padrinho Paulo Maluf que bancou sua candidatura para sucede-lo na eleição de 1996. O rompimento, com a consequente inimizade, começou nos primeiros meses da gestão Pitta que não aceitava a ingerência do padrinho em sua administração e culminou com a reforma do secretariado quando foram exonerados todos que haviam sido indicados por Maluf:

Celso Pitta foi prefeito da cidade de São Paulo de primeiro de janeiro de 1997 a primeiro de janeiro de 2001. Suas propostas de governo envolviam principalmente projetos na área de transporte, tendo o “fura fila” como bandeira. Mais tarde o “fura fila” foi chamado de “Paulistão” e depois “Expresso Tiradentes”, parcialmente inaugurado 10 anos depois, ao custo total de UM BILHÃO E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS. Pitta faleceu dia 20 de novembro do ano 2009.

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