Blog do Milton Parron

Clodoaldo José Machado foi um dos nomes mais importantes do rádio brasileiro atuando muito mais nos bastidores e por essa razão sua estampa física era pouco conhecida.

Considerado um gênio na área de criação, bastando lembrar que foi ele quem idealizou, criou e escreveu nos primeiros tempos os textos para o mais famoso programa policial do rádio “Patrulha Bandeirantes” que esteve no ar de 1955 a 1974. 

Outros programas criados por Clodoaldo José na Rádio Bandeirantes também obtiveram enorme sucesso, entre eles o “Arquivo Musical” e o “Clube da Amizade”:

Clodoaldo José trabalhou na Rádio Bandeirantes durante 22 anos, mais da metade de sua vida, sendo inclusive seu diretor artístico por alguns anos. Para Humberto Marçal, outro nome de primeira grandeza da radiofonia nacional, Clodoaldo produziu na Bandeirantes o antológico “Mil Discos é o Limite”. 

Em 1969 foi descoberto um câncer linfático em seu organismo e, apesar do severo tratamento ao qual foi submetido, inclusive nos Estados Unidos, Clodoaldo não resistiu e veio a falecer muito jovem, apenas 40 anos de idade, em agosto de 1971.

Pela importância de sua atuação profissional e correção de caráter, o futebol prestou à ele uma homenagem a pouca gente reservada e foi no clássico Palmeiras x Portuguesa de Desportos, no Pacaembu, no dia 08 de agosto de 1971 e quis o destino que a mesma voz que declamava lindos poemas no seu “Clube da Amizade”, anunciasse a sua partida:

Esta é uma pequena biografia de Clodoaldo José, nome de rua no bairro do Jaraguá, um grande profissional que, ao lado de muitos outros, contribuiu enormemente para a consolidação da Rádio Bandeirantes entre as emissoras de maior prestígio e popularidade do País.

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