Ex-policial militar, acusado de chefiar um esquadrão da morte que atuava na periferia de São Paulo na década de 1980, Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno, foi preso a primeira vez em 1983.
Levado para o presídio da polícia militar Romão Gomes, até 1990 ele fugiria mais três vezes, um total de quatro fugas entre 1983 e 1990. Ao ser recapturado após a segunda fuga, no dia 21 de março de 1985, um batalhão de repórteres aguardava seu desembarque em Congonhas:
E o Cabo Bruno tornaria a fugir em mais duas ocasiões. Ao ser recapturado a quarta vez em 1991, ele foi removido para a Casa de Custódia de Taubaté, de onde nunca mais fugiu. Condenado a 105 anos de prisão, ao completar 27 anos na cadeia, por bom comportamento e trabalhos realizados dentro do presídio, o ex-policial foi beneficiado com o indulto, deixando a prisão em agosto de 2012.
Um mês mais tarde, morando em Pindamonhangaba, ao sair de um culto religioso e seguindo a caminho de sua casa ao lado de amigos e familiares, foi emboscado por dois indivíduos que disparam vários tiros contra ele, que não resistindo aos ferimentos ali mesmo faleceu.