Esse refrão que tornou-se nacionalmente conhecido foi composto em 1965 por Archimedes Messina a pedido de Sílvio Santos, que iria estrear seu programa na rádio Nacional de São Paulo. Archimedes naquela época já era muito respeitado como autor de jingles de publicidade.
Jingles publicitários e músicas carnavalescas para caírem no gosto popular precisam dos mesmos ingredientes, isto é, mensagens curtas e objetivas e, assim como a parte melódica, fundamentalmente têm de atingir a sensibilidade das pessoas. Essas são as razões pelas quais algumas marchinhas de carnaval de quase um século atrás ainda hoje fazem sucesso, muitas das quais foram adaptadas como peças publicitárias.
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O inverso também acontece vez por outra, ou seja, jingles comerciais transformados em marchinhas de carnaval. Archimedes Messina, um dos muitos gênios da publicidade musicada, fez vários jingles que, devido ao sucesso, foram adaptados para músicas de carnaval:
Archimedes Messina, autor de cerca de 400 jingles publicitários e dezenas de músicas, a maioria marchinhas de carnaval, faleceu em julho de 2017 aos 85 anos de idade vítima da ruptura de um vaso no fígado.