Apesar da CPMF, a saúde continua na UTI

A incidência de uma alíquota sobre movimentações financeiras foi aprovada inicialmente em 1993, e passou a vigorar no ano seguinte com o nome de Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF). Sua alíquota era de 0,25% e ela durou até dezembro de 1994.

Dois anos depois, o governo voltou a discutir o assunto, argumentando que o dinheiro arrecadado seria direcionado à área da saúde. Algumas horas antes da votação da matéria, em meados de julho de 1996, o ministro da Saúde Adib Jatene, de quem partiu a ideia da criação desse imposto com o objetivo de socorrer a saúde pública, participou do programa Manhã Bandeirantes conversando com o apresentador Antonio Celso:

E a CPMF foi aprovada passando a vigorar em 1997 com previsão de durar por dois anos. Mas, a edição de emendas constitucionais prorrogaram a contribuição algumas vezes até que em 2007 o Senado decidiu por sua extinção. A única coisa certa em toda essa aventura, é que a saúde pública, a Previdência Social e a Pobreza que deveriam ser socorridas pela CPMF, continuam literalmente na UTI.

Advertisement