AMARAL NETO, O REPORTER

Quem se lembra do programa AMARAL NETO, O REPÓRTER? Em meados da década de 70, Fidélis dos Santos Amaral Neto destacou-se a frente desse programa na TV Globo com reportagens desbravando regiões longínquas do Brasil, enaltecendo obras do governo militar. Sua carreira jornalística começou no Correio da Noite, no Rio de Janeiro, e em 1949 junto com Carlos Lacerda fundou a Tribuna da Imprensa. Depois envolveu-se com política sendo eleito deputado estadual em 1960 e federal em 1962 reelegendo-se sucessivamente até 1990, com uma única derrota nesse percurso todo. Falava bem, era articulado e não se intimidava quando se dispunha a criticar. Carregou uma bandeira que pouca gente, até hoje, teve coragem de carregar, a de defensor intransigente da pena de morte. Apresentou na Câmara Federal projeto nesse sentido e veio ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, no dia 18 de outubro de 1991 para responder a saraivada de críticas que vinha recebendo de todo o Brasil:

Amaral Neto candidatou-se a prefeito do Rio de Janeiro nas eleições de 1992 e foi derrotado, mas, elegeu-se em 1994 para seu oitavo mandato como deputado do qual licenciou-se por causa de um acidente automobilístico, sendo sua vaga ocupada por Agnaldo Timóteo. Acabou falecendo no dia 15 de outubro de 1995 em decorrência dos ferimentos recebidos no acidente do ano anterior.

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Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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