A bola, chutada quase da intermediária, subiu muito e passou por cima dos zagueiros. Se continuasse na mesma trajetória, o que seria natural, passaria por cima do gol, mas, repentinamente a bola fez uma curva no ar e pareceu perder a força surpreendendo o goleiro que não teve tempo para corrigir seus cálculos e impedir que ela caísse dentro do gol. Um gol denominado “folha seca” marcado aos 39 minutos do primeiro tempo pelo especialista nessa jogada, Valdir Pereira dos Santos, o Didi da seleção brasileira, no jogo semifinal da Copa do Mundo de 1958 contra a França. Narração pela Rádio Bandeirantes por Edson Leite:
Na segunda etapa, Pelé fez mais três e o Brasil venceu a França por 5 a 2 – um deles foi esse do Didi, de “folha seca”. A primeira vez que Didi fez um gol com esse efeito denominado de “folha seca” foi na difícil vitória contra o Peru pelas Eliminatórias daquela Copa de 1958, na Suécia.
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