A voz que se calou cedo demais

“Pode ser você o Orfeu ou a Eurídice que procuramos”. Com esse título, o jornal O GLOBO anunciava, em 8 de março de 1958, que estava promovendo um concurso para ajudar o cineasta Marcel Camus a encontrar os protagonistas de seu filme “Orfeu Negro”, inspirado na peça “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes.

O filme é uma coprodução franco-ítalo-brasileira que levou a Palma de Ouro, em Cannes, e o Oscar de melhor produção estrangeira. No dia 29 de março de 1959, pouco antes do lançamento nas redes de cinemas, “Orfeu Negro” foi mostrado para a imprensa. O cantor Agostinho dos Santos interpreta duas canções no filme, Manhã de Carnaval e A Felicidade.

Foi o início da consagração de Agostinho dos Santos que morreu muito jovem, aos 41 anos, num acidente com um avião da Varig que se preparava para pousar na capital francesa. No dia seguinte, 13 de julho de 1973, em seu programa Correspondente Musical, na rádio Bandeirantes, Hélio Ribeiro prestou-lhe uma justificada homenagem:

Milton Parron

Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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Milton Parron começou a carreira em 1960 e testemunhou os grandes acontecimentos policiais, esportivos, políticos e culturais em São Paulo e no Brasil. É um dos maiores repórteres da história do rádio brasileiro.

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